ESG no varejo: boas práticas de governança e sustentabilidade para o setor

O ESG (do inglês Environmental, Social and Governance) tem ganhado cada vez mais destaque no mundo dos negócios, especialmente no setor do varejo. E não é para menos. O ESG vai muito além da preocupação com quesitos básicos de sustentabilidade, como o uso controlado de recursos naturais, por exemplo. Ele traz uma visão global que olha para toda a cadeia do negócio, incluindo a realização de ações para uma boa governança e um crescimento estruturado da empresa.

Por conta desses fatores, o ESG no varejo tem se tornado uma preocupação recorrente. A adoção de boas práticas de governança é cada vez mais importante, ainda mais para garantir a confiança e a fidelização dos clientes, cada vez mais exigentes e preocupados com essas questões.

E, nesse sentido, como as empresas do varejo podem promover a sustentabilidade e a responsabilidade social em todas as suas operações? Separamos aqui alguns insights sobre o tema. Confira!

Foco em governança é primeiro passo do ESG no varejo

Muitas vezes, no varejo, lidar com o fluxo de trabalho pode ser complexo e demorado, pois envolve muitas frentes e setores. No entanto, a automação desse processo pode não só economizar tempo, mas também evitar desperdícios de recursos, como o tempo gasto na emissão e reemissão de notas fiscais, além de deslocamentos desnecessários. O controle eficiente dos processos começa ainda no recebimento dos seus pedidos, através de uma gestão de pátio clara e sem entraves.

Ao implementar sistemas automatizados para organizar a agenda de recebimento dos pedidos, as empresas podem reduzir erros humanos, otimizar o tempo dos funcionários e garantir uma operação mais eficiente e sustentável. Esse impacto vai além da redução de recursos naturais (como o combustível em reenvios e a reimpressão de notas fiscais), mas impacta toda a cadeia, com um processo claro. No quesito governança, a gestão automatizada do pátio proporciona uma avaliação clara da eficiência dos fornecedores (se cumprem ou não os prazos de entrega e horários agendados, se enviam os pedidos com precisão), e ainda proporciona um histórico confiável do processo.

Outro benefício é que uma agenda bem organizada agiliza a reposição dos produtos, evitando perdas nos estoques com itens de curta validade. A garantia do produto na prateleira é outro fator importante, já que impacta na experiência do consumidor e na eficiência da empresa, como um todo.

Pessoas + tecnologia + ESG: receita sem erros

É fundamental preparar bem as pessoas que compõem a equipe de uma empresa varejista e investir em ações significativas. Uma equipe bem treinada não só melhora a experiência do cliente, mas também contribui para um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

Isso pode incluir programas de capacitação, desenvolvimento de habilidades e iniciativas de bem-estar no trabalho.

Do ponto de vista ambiental, as empresas do varejo também têm um papel fundamental a desempenhar na promoção da sustentabilidade. A implementação de práticas sustentáveis, como programas de logística reversa e reciclagem de resíduos, ajuda a reduzir o impacto ambiental das operações de varejo.

Entre os benefícios dessas práticas podemos destacar desde a redução do uso de embalagens plásticas até a implementação de sistemas de reciclagem de resíduos eletrônicos. Ao adotar medidas para minimizar o desperdício e maximizar a eficiência energética, as empresas do varejo podem não só reduzir seus custos operacionais, mas também contribuir para a preservação do meio ambiente.

Em suma, o ESG no varejo não se trata apenas de cumprir obrigações regulatórias ou melhorar a imagem da empresa. Trata-se de reconhecer a importância de integrar cuidados ambientais, sociais e de governança em todas as frentes do negócio. Ao adotar uma abordagem proativa em relação ao ESG, as empresas do varejo não só podem se diferenciar no mercado, mas também contribuir de forma significativa para um futuro mais sustentável e responsável.